Preconização artigo da Neivia Justa: Quer incluir? Comece pelas mulheres

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Preconização artigo da Neivia Justa: Quer incluir? Comece pelas mulheres

Preconização artigo da Neivia Justa: Quer incluir? Comece pelas mulheres

Quando se trata de uma construção social, estamos falando de cultura.

Rever os parâmetros das estruturas que sustentam as discriminações é algo complexo.

Fazer um trabalho realmente consistente para obter uma evolução de atitude e consequentemente de comportamento, envolve dedicação de recursos e priorização da questão. Isto se inicia pelo board e diz respeito à toda organização, em conjunto!

Dada a complexidade, preconizo aos meus clientes iniciar este processo por um dos grupos. E, como Neivia Justa, acredito que a inclusão das mulheres é a melhor maneira de se iniciar a acolha dos grupos socialmente discriminados. Como ela diz no seu artigo, toda pessoa tem ou teve uma mulher na sua vida. Esta é uma das maneiras pelas quais conecto as pessoas com a importância da igualdade de gênero.

A acolha da diversidade dos grupos socialmente discriminados é essencial para caminharmos para uma sociedade mais humana e justa. A igualdade de gênero é tema do ESG (ODS n°5) porque ela é incontornável quando se trata de reduzir a desigualdade social. E, quando falamos de mulheres, pela intersecção, falamos de todos os grupos.

Outro ponto essencial que Neivia levanta é a crença da meritocracia. No meu livro “Vamos voar Juntas?”, dedico um capítulo integral ao tema. Ela é uma das justificativas que perpetua a desigualdade, e muitas das pessoas oprimidas a sustentam por medo de se sentirem escolhidas por razões que não sejam suas qualidades e competências pessoais. Ao tratar da meritocracia entendemos também a importância de trazer os atributos femininos para as organizações.

Por exemplo, trabalhar valores como acolha, cuidado e vulnerabilidade é essencial para implementar ações afirmativas que trazem mais justiça enquanto a cultura está em evolução. Esta é mais uma razão pela qual preconizo se começar o trabalho de inclusão e acolha pelas mulheres, ao tratarmos da questão binária da nossa educação aprendemos a refletir sobre os vieses.

E sua organização, como estão abordando a acolha dos grupos socialmente discriminados? O board e toda liderança estão implicadas? Ou os grupos de diversidade estão isolados, lutando por verbas para fazer ações dentro dos grupos em vez de todo mundo junto?

Precisamos refletir muito sobre o processo e os resultados que queremos atingir.

Fonte:
https://www.revistahsm.com.br/post/quer-incluir-comece-pelas-mulheres
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