
FGV Alumni EAESP – Techday 2025
Tive a oportunidade de participar do TechDay na FGV e saí de lá muito feliz por ter dedicado minha tarde a ouvir pessoas tão conscientes e bem preparadas.
Falar sobre inteligência artificial hoje é inevitável. Mas o que mais me tocou foi a forma como esse assunto foi tratado: com consciência, responsabilidade e humanidade.
As pessoas que subiram ao palco não estavam ali para vender soluções mágicas. Elas trouxeram perguntas, riscos, dilemas reais — e isso, pra mim, é o que diferencia conversas que tocam a gente de verdade.
Quase todas destacaram a urgência de pensarmos ética, de forma profunda e honesta.
Voltei com uma sensação de serenidade, por ver que há gente pensando grande. Gente que entende que usar IA com responsabilidade é um compromisso pessoal e coletivo. E que ética não se ensina só com regras, mas com reflexão.
Quanto mais consciência, mais chance temos de fazer o certo porque sabemos que é o certo. (Lembrei do nível pós-convencional da Teoria de Kohlberg — e como seria bom ver essa discussão florescer nas escolas.)
E teve mais. Como alguém que trabalha com autoconhecimento e gestão de cultura, foi especialmente bom ouvir Pedro Santi falar sobre como a IA pode impactar nossa subjetividade. Me alegrou ver essa discussão ganhando espaço — afinal, quem somos, como sentimos e o que nos move também entram em jogo. E precisamos olhar para isso com atenção e cuidado.
Também ficou evidente o impacto sistêmico da IA no mundo do trabalho. Quando a gente vê a imagem de um set de filmagem antes e depois da IA, entende que vamos precisar repensar a educação, o acesso e a empregabilidade de forma ampla — e justa.
E uma fala em especial ficou comigo: a de um pai, líder de uma empresa que trabalha com IA, compartilhando suas reflexões sobre a educação da filha nesse novo mundo.
Essa perspectiva — que pensa no impacto geracional, que olha pra frente com responsabilidade e afeto — é fundamental se queremos construir um futuro verdadeiramente humano.
Foi uma experiência rica, profunda e inspiradora. Parabéns Alumni FGV EAESP GVAngels, Simone Luvizan, Professor Eduardo de Rezende Francisco e todas as pessoas que tornaram esse evento possível.
Já deixei meu save the date para 2026: 20 de maio. Que venham mais encontros assim, que nos ajudam a pensar, sentir e agir com mais consciência.
Sobre Vera Regina Meinhard
Sou Vera Regina Meinhard, movida pela paixão de conectar pessoas e ampliar a consciência sobre a importância de integrar valores femininos e masculinos como caminho para o sucesso sustentável. Acreditando que o ESG começa com escuta e cuidado genuíno das necessidades do conjunto de stakeholders, levo essa visão a cada projeto.
Mestra em Sustentabilidade e Governança, combino criatividade, inovação e foco em soluções práticas para transformar desafios em oportunidades. Após 25 anos como executiva internacional no Groupe Renault France, desde 2013 me dedico a ajudar pessoas e organizações a alcançarem seu potencial máximo.
Atualmente, atuo como escritora, empreendedora e consultora, oferecendo soluções personalizadas que incluem:
- Consultoria em Gestão de Cultura Organizacional, com foco em ESG, valorização dos atributos femininos e inclusão da diversidade;
- Facilitação de workshops transformadores;
- Mentoria Individual e Coletiva;
- Palestras, Treinamentos e Coaching focados no crescimento pessoal e profissional.
Como realizadora de sonhos e mãe da Saskia, meu propósito é claro: fortalecer indivíduos e organizações para que prosperem com autenticidade, equilíbrio e impacto positivo no mundo.
Livro:
Artigos acadêmicos:
- Os desafios sistêmicos dos vieses de gênero I GV-Executivo (2024)
- Representatividade das mulheres na hierarquia de empresas: estudo de caso com base no women’s empowerment principles (2020)